domingo, 5 de outubro de 2008

Do início



Somos o que vemos... ou pelo menos o que reflectimos no que vemos.
Eu sou a vontade de permanecer... permaneço no que vi, brevemente, no entanto, como uma nuvem.
Como um espelho que aloja a nossa imagem reflectida. Como se o tempo parasse para suspirar.
Eu sou o desejo da captura.
Fazer-me em mil espelhos e neles reflectir, talvez, uma parte do mundo.
São estes os meus estilhaços, minhas pequenas presas, meus momentos reflectidos...